segunda-feira, 30 de março de 2020

RELEVANTES CONTRIBUIÇÕES DE ROUSSEAU PARA A PEDAGOGIA MODERNA


Disciplina: Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação


CÉSAR DA SILVA, PAULO, Acadêmico de História pela UNISA Universidade Santo Amaro, Polo IDETE, Tauá-Ce.

Dado as indagações e tendo como cenário a pedagogia moderna alicerçada nos escritos do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), mais estritamente em sua obra filosófico-pedagógica Emilio ou da Educação (1762).
Iniciamos esta análise no que tange ao fato de como é preciso ser educada a criança e considerando a afirmação do escritor: “O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”. Asseveramos que a educação do homem começa com o nascimento; antes de falar, antes de ouvir, ele já se instrui. “A experiência antecipa as lições” (p. 45). Rousseau considerava que a infância seria o período de maior felicidade do homem, pois a ação do mundo social ainda é pequena.
Observamos também que as grandes transformações, com relação ao processo pedagógico moderno, trazidas pela obra Emílio, é a formação de homens capazes de lutarem contra a depravação da natureza humana e aptos a ouvirem a própria voz de sua consciência. Ou seja, como um autêntico pensador moderno.
Há de se ponderar que a educação tradicional acreditava na razão como único meio para evolução da humanidade, enquanto que a educação natural proposta por Rousseau considerava a interioridade humana, cuja consciência é o núcleo de sua autenticidade, a força motriz capaz de fazer frente à corrupção humana resultante da socialização distorcida.
Por fim Rousseau transferiu consideráveis subsídios para a pedagogia moderna, denotando uma educação-formação de sujeitos.

Referências:

ALMEIDA, Fábio Fetz de FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO. Apostila de estudo; Rousseau: O Homem Nasce Bom e a Sociedade o Perverte; UNISA. p. 6-7

WENDT, Cristiano Eduardo. DALBOSCO, Claudio Almir. Iluminismo pedagógico e educação natural em Jean-Jacques Rousseau. Educação, Santa Maria, v. 37, n. 2, p. 229-240, maio/ago. 2012. Adaptado.


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